quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A arte de aceitar.
O mundo cotidiano vive sempre a beira de um colapso nervoso com todas as diferenças e problemas que lá existem. No meio dessa guerra o ser humano fica com medo de se socializar com as pessoas. Ele mantém uma falsa aparência formal, e sociável, mas na verdade seu intimo e seus problemas não são compartilhados.
A solidão oriunda dessa realidade é muito forte, e essa solidão acaba sendo sublimada em desejos mil. Existem certas químicas na nossa mente (vejam o filme Quem Somos Nós) que se ligam a certas químicas específica chamadas de peptídeos. As células se multiplicam e passam mensagens a célula filha que vai ter mais ou menos conectores para certos peptídeos do que para outros.
Esses conectores fazem (até certo ponto) que a gente fique viciado em certas substancias, certos comportamentos, ou até em certos estados emocionais, devido a agressividade da vida moderna e as nossas exigências sem fim, acabamos que viciados em coisas simples, que de forma geral são tão imperceptíveis que não se notam em sociedade como grandes vícios. Viçados em drogas ilícitas, viciados e álcool, em tabaco, chamam atenção no meio social.
Pessoas que tem uma propensão a ser viciadas em trabalho, em ficar bravas, em serem tímidas, e coisas do gênero, não são notadas na sociedade até que seus vícios tenham proporções muito exageradas.
O processo de aceitação parte dos princípios básicos de programas como o AA. Primeiramente TODAS as pessoas da terra precisam de equilíbrio em suas vidas, por isso aceitar que por mais sutil que seja você tem um apego, uma muleta, ajuda a entender as coisas, esse processo de aceitação não é letárgico é claro. Do mesmo jeito que um alcoólatra, é necessário uma autodisciplina e uma força de vontade para sair do vício. È preciso também uma auto-análise muito profunda e franca, para perceber o que me leva ao vicio e propor a mim mesmo uma mudança de comportamento a fim de não promover o que me leva ao vício.
È óbvio que, falando assim parece algo muito pesado, mas como falamos, devemos pensar proporcionalmente. Do mesmo jeito que no nosso exemplo do alcoólatra ele faz a família sofrer, os amigos sofrerem, e ele mesmo sofrem muito, os vícios mais cotidianos, tem efeitos menos aparentes, na mesma proporção que os sintomas são sutis.
Mas ao ter a humildade necessária a se propor a uma espécie de programa de mudança de vida básica dentro de sua própria rotina, ajuda a elevar a consciência e tem um efeito sutil, mas benéfico a todas as pessoas ao seu redor. Esse efeito gera um bônus de amor e vitória que apesar de sutil é muito poderoso e pode ser sentido por aqueles que estão em sintonia com esses ideais e amplificando essa vontade a uma energia de alegria e vitalidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário